Softinsa/IBM já conta com mais de 300 colaboradores em Viseu
24-05-2021Investimento
Tecnológica chegou ao concelho há pouco mais de 4 anos com o apoio do Município de Viseu. Cluster das tecnologias da informação na cidade de Viriato cria emprego
Nuno Dionísio, da Softinsa/IBM reiterou que o crescimento verificado não teria sido alcançado sem o apoio do Município de Viseu e do Instituto Politécnico de Viseu. "Deixo um agradecimento em jeito de homenagem ao Presidente António Almeida Henriques que sempre acreditou neste projeto. Ter mais de 300 pessoas em Viseu, num total de 1200 colaboradores a nível nacional, é muito significativo”, avança aquele responsável.
"Na altura, quando assinámos o protocolo, a perspetiva era alcançar os 120 postos de trabalho, um objetivo largamente superado. O Município de Viseu entendeu de imediato a relevância deste investimento para a cidade. Acompanhámos a Softinsa desde o primeiro minuto e estivemos ao lado da empresa no seu crescimento”, lembra João Paulo Gouveia, Vice-Presidente da autarquia.
Nos últimos anos, o crescimento da tecnológica em Viseu – que faturou 63 milhões de euros em 2020 – foi assinalável. Em 2017, a empresa tinha 56 quadros no concelho, mas esse número mais que duplicou passados apenas dois anos, atingindo 186 postos de trabalho. A Softinsa/IBM continuou a crescer mesmo em plena pandemia, terminando 2020 com 280 colaboradores em Viseu. Este ano, a tendência mantém-se e o Centro de Inovação Tecnológica emprega já mais de 300 pessoas. "A perspetiva é que continuemos a crescer na região. Temos excelentes quadros em Viseu e um nível de serviço muito alto. Ao contrário de outras geografias, o sexo feminino já representa cerca de 20% dos nossos colaboradores”, acrescenta Francisco Caeiro, da Softinsa/IBM.
Criação de emprego é uma prioridade
João Paulo Gouveia refere, ainda, que este "é um percurso assinalável que só prova que, com a estratégia certa, os territórios do interior podem vencer as assimetrias e ser atrativos. Viseu está a fazê-lo e tem-no feito desde há 8 anos”. Aliás, o cluster das tecnologias da informação é um dos que mais tem crescido no concelho, contando já com quase 20 empresas tecnológicas instaladas. "A aposta nestas áreas, que praticamente não existiam em Viseu há 7 anos, permite-nos hoje ter um tecido económico diversificado. Não colocámos os ovos todos no mesmo cesto e, por isso, estamos a criar emprego e a atrair investidores e população”.
Mas não é apenas neste setor que Viseu se tem destacado. Áreas como a Saúde ou a Energia são bons exemplos de uma estratégia voltada para a captação de investimentos, a criação de emprego e a dinamização da economia. "A verdade é que em 8 anos captámos mais de uma centena de projetos empresariais e investimentos num montante superior a 250 milhões de euros, nos quais foram criados 3500 postos de trabalho” diz o Vice-Presidente viseense. E acrescenta: "São mais de 800 engenheiros que se fixaram, trabalham e vivem na nossa cidade. Não é por acaso que, segundo o INE, entre 2017 e 2018, a nossa cidade registou um aumento de 435€ no rendimento bruto declarado, subindo de 8919€ para 9354€”. Um resultado que coloca Viseu acima da média nacional (103,16%).
Para Conceição Azevedo, "o modelo de qualidade assente na Educação, Cultura e Desporto, aquilo que António Almeida Henriques designava como o triângulo virtuoso, é o dínamo que potenciou Viseu como uma cidade atrativa para viver, trabalhar e visitar”, pelo que este é um trabalho que "continua a realizar-se não deve ser interrompido”. "Hoje podemos afirmar sem qualquer dúvida que, no que respeita ao emprego e à economia, Viseu é de facto um farol no interior de Portugal. Cabe-nos agora a todos… Executivo, empresários e viseenses em geral, defender tudo o que conquistamos e conseguimos alcançar até aqui”, conclui.