Presidente da Câmara reivindica que serviços de saúde ocupem a Casa das Bocas

O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Dr. Fernando Ruas, a Vereadora da Saúde, Dr.ª Mara Almeida, e o Administrador Executivo da Viseu Novo SRU, Dr. Jorge Martins, realizaram hoje, dia 29 de junho, uma visita à reabilitada Casa das Bocas, edifício do século XVII, na Rua João Mendes. 

Nesta visita, o Presidente da Câmara garantiu, mais uma vez, que a Casa das Bocas está pronta para albergar a nova Unidade de Saúde Familiar, de acordo com o protocolo assinado pelo Ministério da Saúde com a Câmara Municipal.

No entanto, ainda não há data para a abertura deste novo espaço, após a conclusão de uma requalificação que custou mais de dois milhões e quinhentos mil euros.

O Presidente da autarquia declarou também que está à espera de que os serviços de saúde ocupem o edifício reabilitado, de acordo com o protocolo assumido. "O Município conhece bem as suas responsabilidades e fez a sua parte ao reabilitar a casa degradada, agora a Saúde tem de ocupá-la e dar-lhe o uso respetivo”, adiantou o autarca.

O Presidente realça que é preciso que as estruturas de saúde expliquem aos viseenses que a Casa das Bocas está reabilitada e há seis meses vazia. "Estamos à espera de que as estruturas da saúde ocupem este equipamento, que está extremamente bem equipado e que aguarda pelos doentes que, se calhar, também aguardam impacientemente que entre em laboração”, afirmou.

"Os utentes não podem estar dependentes de hesitações porque está em causa a melhoria da saúde das pessoas do Centro Histórico de Viseu, que a esta Unidade de Saúde Familiar se deslocariam com mais facilidade”, refere o Presidente da Câmara, Dr. Fernando Ruas.

O autarca disse ainda que não conseguiu obter, até ao momento, respostas do Estado Central, nem de outras entidades como a Administração Regional de Saúde do Centro e o Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões.

Recorde-se que a intervenção na Casa das Bocas foi consignada pelo Município de Viseu em fevereiro de 2020 e foi concluída no fim do ano de 2021. A empreitada contou com financiamento de fundos europeus, assumindo-se como uma das obras estruturantes na estratégia de revitalização do Centro Histórico.