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Da Casa Amarela à Avenida Quinta da Alagoa, o Arquivo Municipal de Viseu garante hoje a centralização do acervo documental

28-02-2023Município
Da Casa Amarela à Avenida Quinta da Alagoa, o Arquivo Municipal de Viseu garante hoje a centralização do acervo documental
Investimento municipal de cerca de 737 mil euros oferece mais e melhores condições de gestão e conservação, assim como um serviço mais cómodo e célere aos cidadãos

As novas instalações do Arquivo Municipal de Viseu, no rés do chão da Igreja Madre Rita, foram hoje inauguradas oficialmente pelo Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, pelo Vice-Presidente, João Paulo Gouveia, e pela Vereadora do Urbanismo, Modernização Administrativa e Economia, Mara Almeida. 

São quatro as salas de arquivo que guardam toda a documentação alusiva aos processos de urbanização e edificação do Município de Viseu, num total de 1253 metros quadrados. O acervo documental, antes disperso por vários espaços e edifícios camarários, está hoje centralizado num espaço que garante as corretas condições de receção, gestão, manutenção e conservação dos documentos, na Avenida Quinta da Alagoa. 

"Com este novo equipamento, dispomos agora de todas as condições, nomeadamente espaço físico e pessoas capacitadas para dar apoio aos munícipes e cidadãos que necessitem de aceder ao Arquivo Municipal”, sublinhou o autarca, Fernando Ruas, esta manhã, destacando o impacto positivo desta empreitada, cujo investimento municipal ascendeu a 737 mil euros. 

A par das melhorias conseguidas ao nível da documentação, o Arquivo Municipal de Viseu proporciona hoje um serviço mais célere e cómodo para todos os cidadãos, já que oferece um serviço 360º, da consulta à reprodução, do levantamento da documentação ao pagamento. 

Para além das salas de arquivo, constituídas por estantes próprias e compactas, que protegem da luz e poeiras, o espaço dispõe também de uma sala de leitura/consulta de documentos, assim como outras áreas de caráter técnico e administrativo.

O Arquivo Municipal funcionava na Casa da Câmara, na atual Praça D. Duarte, no século XVI. Em 1796, um incêndio destruiu os Paços do Concelho e desorganizou o Arquivo. É possível que se tenha perdido/destruído alguma documentação. No ano seguinte, em 1797, a Câmara, e provavelmente o Arquivo, estava instalada no edifício do atual Museu Nacional Grão Vasco. Já em 1877, tem início a construção dos Paços do Concelho, na atual Praça da República, onde também viria a ficar instalado o Arquivo. No ano 2000, o acervo documental do Município estava disperso por 5 espaços/edifícios, nomeadamente os Paços do Concelho, o Solar dos Peixotos, o Fontelo e a Biblioteca Municipal). Em 2006, o Serviço de Arquivo, e parte do fundo documental, é transferido para o edifício municipal Casa Amarela, tendo aqui se mantido até à atual transferência para as novas instalações, hoje inauguradas. 

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