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Município de Viseu é de boas contas

25-11-2020Economia
Município de Viseu é de boas contas
Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2019 coloca Viseu no top 100 dos municípios com maior eficácia financeira, tendo subido 11 lugares no ranking 

"Apesar da nossa discordância de fundo quanto à existência destes rankings globais e valorativos, e de compararem realidades diferentes, dentro dos três níveis apresentados e da classificação nacional e distrital, consideramos este trabalho importante e uma recolha isenta que ajuda à gestão dos municípios”, afirma o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques.

Com base no documento ontem divulgado, este "comprova a nossa boa saúde financeira, ao colocar Viseu no top dos municípios mais eficientes e sustentáveis”, refere o autarca. "Aqueles que procuram denegrir a imagem do Município e das suas boas contas, têm agora uma excelente oportunidade de se retratarem, enfatizando os bons resultados alcançados em 2019”, acrescenta.

Viseu apresenta-se, assim, como o 29º município português de média dimensão com maior eficácia financeira. É ainda o concelho melhor classificado, entre os de igual dimensão, de todo o distrito, tendo subido 11 lugares quando comparado com o ano de 2018. A saúde financeira, a redução de endividamento e os pagamentos atempados aos fornecedores são algumas das razões que explicam a subida no ranking.

Esta são as principais conclusões do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2019, no que concerne ao Município de Viseu. "Apresentamos, por exemplo, a menor dívida de médio e longo prazo dos últimos 15 anos – uma redução de 22 milhões de euros em 2012, para 9,5 milhões de euros em 2019”, afirma o Presidente da autarquia viseense, aludindo a um dos critérios relevantes na construção do Anuário.

Segundo o documento, da responsabilidade da Ordem dos Contabilistas Certificados, entre o IMI cobrado em Viseu e o que resultaria da taxa máxima, existe uma poupança para os cidadãos de quase 9 milhões de euros. Do ponto de vista da dinâmica económica, o Município surge bem posicionado, nomeadamente ao nível dos resultados obtidos na cobrança do IUC (25º lugar), Derrama (26º lugar) e IMT (33º lugar). Em 2019, a diferença entre receita e despesa, foi de 20,6 milhões de euros e os resultados líquidos consolidados foram de 928 mil euros.

"Viseu é de boas contas, paga a tempo e horas, e tem reduzido sistematicamente o seu endividamento. Para além disso, apresenta saúde financeira, essencial para dar resposta à crise decorrente da pandemia, e para continuar a investir, aproveitando os financiamentos comunitários que estão ao serviço do território”, resume António Almeida Henriques. Com efeito, desde o início da pandemia, o Município de Viseu já gastou mais de 2,5 milhões de euros diretos em resposta à crise sanitária, económica e social. "Ainda assim, preparámo-nos para um ciclo de investimento que ultrapassa os 60 milhões de euros, que já se nota no terreno, e que em 2021 permitirá também ele ser um estímulo à economia”, enfatiza o autarca.

Recorde-se que o documento hoje apresentado é um referencial anual importante, que permite a comparação entre concelhos, e que conta com o apoio da Associação Nacional dos Municípios Portugueses. Para a elaboração do ranking, são tidas em consideração as prestações municipais em 10 indicadores: Índice Liquidez, Razão entre o Resultado Operacional (deduzido de amortizações e provisões) e os Proveitos Operacionais, Peso Passivo exigível no Ativo, Passivo por habitante, Taxa de cobertura financeira da despesa realizada no exercício, Taxa de cobertura financeira da despesa realizada no exercício, Grau de execução do saldo efetivo, Índice de Dívida Total, Índice de Superavit e Impostos diretos por habitante.

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